Cresce o golpe do falso funcionário nas agências bancárias em Osasco

Há seis meses o delegado Anderson Pires Giampaoli retornou a Osasco para assumir o 5º Distrito Policial responsável pela área central da cidade. Nesse curto período, desenvolveu importantes ações que colocaram fim na atuação dos flanelinhas na região e ainda contribuíram para a queda do número de furtos de carros no Centro. Agora, o novo desafio é conseguir junto com o delegado seccional de Osasco, Dejar Gomes Neto, uma reunião com representantes da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para discutir o aumento das ocorrências de estelionatos que acontecem dentro das agências bancárias.

Anderson Pires Giampaoli volta para Osasco depois de 6 anos. Para quem não se lembra, ele integrou, entre 2002 e 2007, a equipe de delegados da Seccional de Polícia de Osasco; nos anos de 2007 a 2009 atuou nas 8ª e 3ª Delegacias Seccionais de Polícia da Capital; depois ficou até 2011 na 2ª Delegacia de Polícia de Saúde Pública e Crimes que Envolvem Medicamentos; na sequência assumiu a 2ª Delegacia de Polícia de Crimes contra a Administração, até o inicio de 2013, quando retornou para assumir o 5º DP de Osasco como delegado titular.

A área do 5º DP abrange a região central e conta com forte crescimento comercial, alguns hospitais, poucas residências e grande circulação de pessoas, cerca de 500 mil por dia, dependendo do período do mês.

De acordo com o delegado Anderson, o centro da cidade apresenta baixos índices de criminalidade se comparados a outras cidades do mesmo porte. No entanto, o aumento dos registros de ocorrências específicas preocupa as autoridades policiais.


Velhos golpes, novas vítimas

Em Osasco, velhos golpes vêem ganhando força e continuam fazendo novas vítimas, como por exemplo, o “bilhete premiado”, o “prêmio fácil”, “fraudes em empréstimos”, e o “falso funcionário de agências bancárias”. Os falsários nunca agem sozinhos e utilizam o talento em representar para enganar pessoas simples, ingênuas e principalmente aquelas que querem levar pequenas, ou grandes vantagens. Por outro lado, os registros deste tipo de ocorrência policial também podem não representar a realidade, já que muitas vítimas, por vergonha, acabam não procurando a polícia.



O “golpe do empréstimo” também vem apresentando crescimento e encontra ainda mais facilidade no Calçadão da Antônio Agu. Os estelionatários se aproveitam do grande número de funcionários de financeiras que ficam nas ruas buscando novos clientes para agir. Eles chegam com documentação falsa e aproveitam o descuido e a pressa para pegar o dinheiro.

Conforme explicou o delegado Anderson, atualmente, Osasco conta com cerca de 60 agências na região central, por isso, o golpe do falso funcionário acaba liderando o ranking das ocorrências registradas de estelionato. Geralmente, as unidades não apresentam número de funcionários suficientes para atender a demanda, facilitando a atuação dos falsários que chegam a produzir crachás de identificação para confundir o cliente. As vítimas dessa categoria criminosa são pessoas entre 55 e 70 anos. “Vamos marcar uma reunião com representantes da Febraban para discutir uma solução para o aumento das ocorrências de estelionatos que acontecem dentro das agências do centro. Além disso, iremos propor que os bancos façam campanhas de orientação aos clientes principalmente no início do mês”, concluiu.

O golpe do falso funcionário de banco

São pessoas que se disfarçam de funcionários das agências bancárias, de preferência aquelas de grande movimento. Ficam entre as pessoas e oferecem ajuda. Como usam crachás falsificados, acabam convendo a vítima de que realmente são funcionários do Banco. Em geral, escolhem pessoas entre 50 e 70 anos. Trocam envelopes em caso de depósitos ou o cartão do cliente depois de descobrirem a senha deles.

Fonte: Webdiário





Deixe seu comentário