Após ouro olímpico, Sollys/Osasco confirma Sheilla e Fernanda Garay

Com o fim dos jogos olímpicos, no último domingo, as atenções, no vôlei feminino, se voltaram para o Sollys/Osasco, único time nacional que ainda não havia confirmado seu elenco completo para a temporada 2011/2012.

Mas, logo após a conquista da medalha de ouro pela seleção brasileira, com uma emocionante vitória sobre os Estados Unidos por 3 sets a 1 (11-25, 25-17, 25-20 e 25-17), no último sábado, o mistério acabou. A equipe confirmou que a oposto Sheilla e a ponteira Fernanda Garay vão vestir a camisa laranja, se unindo ao elenco que é o atual campeão da Superliga Feminina.

Com as duas contratações – Sheilla defendia o rival Unilever/Rio de Janeiro e Garay estava o extinto Vôlei Futuro – a equipe tem cinco atletas na seleção, incluindo ainda a ponteira Jaqueline e as centrais Thaísa e Adenízia. É o clube que mais cedeu jogadoras ao atual bicampeão olímpico.

Além delas, também integraram a seleção nas últimas competições, mas foram cortadas, às vésperas dos Jogos, a levantadora Fabíola e a líbero Camila Brait.


Destaques

Após um começo conturbado, com uma vitória difícil sobre a Turquia, um a massacre sofrido diante dos Estados Unidos e uma surpreendente derrota para a Coreia do Sul, o Brasil precisou contar com a “ajuda” das próprias norte-americanas para avançar na competição, já que se “salvou” pelo saldo de sets, depois que o time de Hooker e companhia venceu a Turquia por 3 sets a 0.



A partir daí, o time evoluiu e teve como grandes destaques, nas fases finais, Sheilla e Thaísa. Já na decisão, que começou com novo massacre das adversárias, quem brilhou na virada do Brasil foi Jaqueline, que além de defesas incríveis ainda acertou a mão no ataque. Tanto que foi a maior pontuadora da partida, com 18 bolas ho chão. E Sheilla teve a segunda melhor marca, com 15 pontos.

Ela foi eleita ainda a melhor sacadora da competição com 10 aces; e a 4ª maior pontuadora com 140 pontos.

A central Thaisa encerrou o torneio como a 5ª melhor bloqueadora, com 24 pontos diretos; e a 7ª melhor atacante com 110 pontos, enquanto Jaqueline foi a sexta melhor atacante do torneio.

“No meio do jogo, a (levantadora) Dani Lins falava para mim que eu estava muito bem e eu estava abençoada mesmo”, lembrou a ponteira, que passou por momentos difíceis na última temporada, incluindo a interrupção de uma gestação e uma contusão cervical durante os Jogos Pan Americanos.

Já Sheilla, após a vitória, desabafou sobre as críticas sofridas pela equipe durante a primeira fase da competição. “Críticas existem, o problema é o desrespeito. E nós fomos muito desrespeitadas. Parece que o Brasil não aprende e isso é uma coisa que irrita. Toda jogadora que está na seleção é porque ama o que faz, quer representar o Brasil bem. Ninguém vem aqui para brincar. A gente acreditava”, afirmou.

Fonte: UOL





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