Campanha Osasco Trem Jeito quer colocar a cidade nos trilhos

O vereador de Osasco, Alex da Academia (PDT), afirmou que pretende colocar nas ruas da cidade no próximo semestre a campanha “Osasco Trem Jeito”, para tentar acelerar o processo de instalação de VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) no município. O prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), tem se mostrado favorável ao uso deste tipo de transporte e já encomendou estudos para avaliar a possibilidade de instalação do VLT. O VLT já é usado, principalmente, em países europeus, e é defendido por especialistas como principal saída para desafogar o trânsito nas grandes cidades, além de oferecer locomoção mais rápida e de maior qualidade aos usuários de transporte público. Estima-se que este tipo de veículo pode atender entre 15 a 35 mil passageiros por hora.

Defensor da ideia, Alex da Academia mantém conversas com o Rogério Centofanti, consultor do Sinferp (Sindicato dos Ferroviários) e idealizador do site “São Paulo Trem Jeito” de quem ganhou o apoio para dar início a campanha similar no município, batizada de “Osasco Trem Jeito”.



Segundo Alex, a campanha terá inicio na cidade no segundo semestre de 2013 e contará com a elaboração de uma logomarca e de um selo publicitário, distribuição de material informativo, divulgação nas redes sociais e realização de palestras.

De acordo com o vereador, o intuito da campanha é ganhar o apoio da opinião pública e garantir a instalação de VLTs em Osasco. Inicialmente, o vereador acredita que o transporte poderia resolver os problemas de mobilidade urbana na cidade, com a criação de uma linha que sairia da Zona Sul, na avenida Hirant Sanazar, passando pelo Centro e chegando a avenida Visconde de Nova Granada.


Embora a Prefeitura Municipal de Osasco já tenha encomendando estudos a respeito dos VLTs, ainda não foi divulgado se a cidade contará, efetivamente, com este tipo de transporte, nem o custo estimado para sua instalação. Segundo o site “São Paulo Trem Jeito”, a prefeitura do Rio de Janeiro orçou em torno de R$40 milhões por quilômetro de linha os gastos com a implantação do sistema, o que incluiria a construção e via permanente para passagem do VLT, rede aérea e a construção das estações, dentre outras coisas.

Fonte: Webdiário





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