A cidade de Carapicuíba e também a de Osasco ocupam, respectivamente, a 53ª e 55ª colocações no ranking de universalização dos serviços de saneamento básico nas 100 maiores cidades brasileiras.
O estudo foi divulgado, na última semana, pelo Instituto Trata Brasil e faz um “raio-X”, nesses municípios, dos serviços de abastecimento de água e de tratamento e coleta de esgoto.
No quesito água, as duas cidades da região, cujo sistema de saneamento está a cargo da Sabesp, contam com atendimento a 100% da população. Já, no caso do esgoto, a universalização ainda está longe. Atualmente, Carapicuíba conta com 68,45% de esgoto coletado, dos quais 20,71% são tratados. Já em Osasco, são coletados 74,60% e o índice de tratamento é de 16,64%.
A pesquisa feita pela ONG revela também que ainda faltam ser feitas, nas duas cidades, 67,2 mil ligações para que a coleta e tratamento de esgoto sejam universalizados, ou seja, cheguem a 100% dos domicílios. Em Carapicuíba, o déficit está em 27,1 mil ligações e, em Osasco, em 45 mil.
Além disso, dois municípios caminham ainda em direções opostas quanto à perda de água. Em Carapicuíba, o índice de perda baixou de 37,20%, na pesquisa anterior, para 35,08% na atual. Já em Osasco, houve alta de 30,29% para 34,80% no mesmo período.
A Sabesp estima que a universalização da coleta e tratamento de esgoto, nas duas cidades, aconteça até 2018, mesmo prazo estimado para os demais municípios da região.
O ranking usa como base dados do SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico, publicado pelo Ministério das Cidades e, nesta edição, teve como bas números de 2010.
No Brasil, segundo o SNIS 2010, 81% da população tem acesso à água tratada mas apenas 46% têm acesso à coleta de esgotos. E do esgoto gerado no país apenas 38% recebe tratamento. A perda média de água é de 36%.
Fonte: Webdiário