PT Osasco estuda entrar na vaquinha para pagar as multas do mensalão

Após a Juventude do PT do Plano Piloto, no Distrito Federal organizar um jantar para arrecadar recursos e ajudar os condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento da Ação Penal 470, conhecido como mensalão, o diretório do partido em Osasco pode ser o próximo a se mobilizar em favor dos envolvidos no caso, dentre eles o deputado federal João Paulo Cunha (PT), que reside na cidade.

Além do jantar realizado na noite da última quinta-feira, 17, a juventude petista de Brasília disponibilizou para os militantes do partido um sistema de arrecadação de recursos por meio de depósitos bancários. Questionado se contribuiria com a “vaquinha” o presidente do partido em Osasco, o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, João Góis, disse que “por enquanto não tomou uma decisão”, mas afirmou que na próxima reunião do diretório do partido, a ser realizada no dia 16 de fevereiro, o assunto estará em pauta.

Gois parece adepto da proposta. “Não tenho problema nenhum em contribuir com o partido como contribuo hoje. Há um desconto nos recebimentos como vereador e, agora como secretário, que vai para o partido, isso faz parte do nosso estatuto”, afirmou.



Apesar da ideia da “vaquinha” ter partido do presidente nacional do partido, o deputado federal Rui Falcão, o líder do partido em Osasco descarta qualquer ingerência do diretório nacional do PT na decisão do diretório municipal. “O PT é muito democrático, não tem dono e os diretórios têm autonomia para fazer as discussões, claro que nós respeitamos as decisões em nível nacional e estadual, mas esse debate também é feito nas direções municipais”, relatou Góis.


Sobre a participação do PT osasquense em futuras manifestações o presidente municipal do partido não descartou a hipótese e afirmou que durante a reunião do diretório em fevereiro, novas idéias podem surgir para ajudar os envolvidos no mensalão.

Juntos os três principais líderes do partido – José Dirceu, José Genoino e João Paulo – foram condenados a pagar mais de R$1,5 milhão. A parte de João Paulo corresponde a R$ 370 mil, além dos 9 anos e 4 meses de prisão a que foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Fonte: WEB Diário





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