Sargento é preso por ataque em Osasco

Mais um policial militar teve a prisão temporária decretada sob a acusação de participar da série de ataques que deixou quatro mortos e sete feridos na cidade de Carapicuíba e na cidade de Osasco em abril. A Polícia Civil apura se o detido é ligado a um antigo grupo de extermínio conhecido como “Eu Sou a Morte”, suspeito de atuar na região na década passada.

O sargento Francisco Marcelo Santos já havia sido detido administrativamente pela Corregedoria da Polícia Militar logo depois dos crimes, ocorridos no último dia 29. Ele teve agora a prisão ratificada pela Justiça. Além do sargento, estão presos temporariamente o soldado Fabrício Emmanuel Eleutério e os vigias Márcio Silvestre Ferreira e Paulo Roberto Silva. A polícia ainda procura outros dois suspeitos de integrar o quadrilha.



Um terceiro soldado chegou a ser preso administrativamente com Santos na Corregedoria, mas foi solto após o prazo de cinco dias de detenção expirar sem que a Polícia Civil conseguisse reunir provas contra ele. O policial, porém, continua sob investigação e está afastado das ruas.

Desde a morte do soldado Luiz Carlos Nascimento  Costa, em 5 de fevereiro, uma série de ataques ocorreram na região. Em 21 de fevereiro, foi baleado um suspeito de participar do homicídio de Costa — o rapaz foi detido ao deixar o hospital na cidade de Osasco. Na ocasião, a sobrinha do suspeito, de 1 ano, também foi ferida. A Polícia Civil passou, então, a investigar a possível atuação de PMs matadores.


Em 2007 e 2008, o bando que se intitulava “Eu Sou a Morte” foi apontado como responsável por uma série de crimes em Osasco — inclusive a do advogado Márcio  Campos, que havia denunciado a quadrilha. Agora, os investigadores querem saber se os novos matadores se apropriaram do nome do bando anterior ou se têm ligação com grupo.

Fonte: Diário de S. Paulo





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